quarta-feira, 11 de julho de 2012

Jesus é o unico que preenche o vazio do homem

                       



“Está em mim a minha ajuda, agora que me desamparou todo o auxílio eficaz?” (Jó 6.13)

Certo homem, numa manhã ensolarada, acendeu uma lamparina e foi para o mercado central de sua cidade gritando alucinadamente: “Procuro Deus, procuro Deus!” O que leva um homem a tomar tal atitude? Estamos vivendo a “era do vazio”. Cada vez mais os homens procuram meios para preencher o vazio de suas almas. Se o século XX foi considerado “a era da ansiedade”, o século XXI já nasceu sob o estigma de “era do vazio”.

O vazio assusta. Com um humor irônico, uma das famosas “Leis de Murphy” diz que “sempre que houver uma superfície vazia, alguém vai achar alguma coisa para colocar em cima”. O vazio incomoda. Esse sentimento estranho de que a vida está acinzentada, de que o céu perdeu o encanto, de que as estrelas perderam a graça faz com que a humanidade viva um dilúvio de dramas, depressões e loucuras.

Pessoas que, ao chegarem em casa ligam, ao mesmo tempo, a televisão, o aparelho de som e todo tipo de parafernália sonora, tudo com o único objetivo de fugirem da solidão, do vazio, do encontro pessoal. O vazio tem o estranho talento de puxar as cartas e derrubar nossos castelos. É o espelho estilhaçado da alma. Em sua vitrine, os produtos não seduzem, a beleza é inútil, o rosto passa a ser ignorado. Quando atravessamos sua ponte frágil, a vida parece perder o sentido.

Nietzsche, o filósofo alemão, em seu leito de morte, bradou: “Chamem uma multidão de pessoas porque o silêncio dói”. O incrível do vazio é que ele é aliado da totalidade, vaza para todas as áreas, como uma enchente feita do nada, uma tempestade de sombras que projetam a dor e o acaso. Nossa esperança está no fato de que Cristo enfrentou a face deformada do vazio e nos ofereceu a nova vida, plena, em seu abraço.

Na cruz, Jesus muda a essência da dor humana, absorve toda a potência que a monstruosidade do vazio podia apresentar e abre as portas do consolo e do carinho. Não existe um vazio capaz de engolir o coração de Cristo, portanto, o coração de Jesus é o lugar da vida, do alívio e da esperança. O próprio Jesus, conhecendo a turbulência que existe em nossa interioridade, disse: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt. 11.29).

O vazio pode assustar, amedrontar e incomodar, mas termina quando a presença de Deus preenche as fontes da nossa existência. Nenhum vazio pode destruir a alegria da graça de Deus! Jesus é Deus preenchendo de conteúdo nossa insignificância. É o Tudo no nada!

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

                                                      DEUS ESTÁ CONTIGO!

3 comentários:

  1. O vazio nos corroi por dentro e mesmo que tudo esteja bem nao conseguimos sentir alegria de viver. A epoca em que conheci Cristo, foi a mais plena da minha vida, mas em determinado momento o perdi, estou gritando por ele e nao estou o encontrando. Ha um buraco monstruoso.

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  2. O vazio nos corroi por dentro e mesmo que tudo esteja bem nao conseguimos sentir alegria de viver. A epoca em que conheci Cristo, foi a mais plena da minha vida, mas em determinado momento o perdi, estou gritando por ele e nao estou o encontrando. Ha um buraco monstruoso.

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  3. "Aquele que perde dinheiro, perde muito; aquele que perde um amigo, perde mais; aquele que perde a fé, perde tudo"

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